Conscientizar a sociedade sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo. Este é o objetivo do Projeto “Liberdade no Ar”, lançado nesta segunda-feira (1), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e que, desde 2022, conta com o apoio do Tribunal Superior do Trabalho.
Prática pode ocorrer de formas disfarçadas
Segundo o ministro Augusto César, do TST, coordenador do Programa de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante da Justiça do Trabalho, a escravidão contemporânea ainda está presente em nossa sociedade, em grande parte em razão da falta de politicas públicas, o que reforça a relevância do projeto. “O programa Liberdade no Ar tem trabalhado na conscientização de pessoas que são vítimas potenciais do trabalho escravo e do tráfico de pessoas”, explica. “Situações que muitas vezes se apresentam de forma disfarçada, como uma grande oportunidade de trabalho, levam-nas a se submeterem a situações degradantes. Essa prática precisa ser erradicada, e o programa tem dado uma colaboração decisiva neste sentido”.
Vídeos se inspiraram em casos reais
Esta edição traz a divulgação de dois novos vídeos da campanha “Expectativa x Realidade”, com animações inspiradas em casos reais de tráfico de pessoas. Desde a primeira edição da websérie, os vídeos já foram reproduzidos em países como Moçambique, Portugal, Espanha, Uruguai, Estados Unidos, Argentina, Rússia, Suíça, Ucrânia, México e Venezuela.
Liberdade no Ar
Esse é o quinto ano do projeto, criado inicialmente pelo MPT para sensibilizar passageiros e pessoal de aeroportos e empresas aéreas sobre a importância do combate ao tráfico de pessoas e trabalho escravo. Posteriormente, a iniciativa se tornou uma campanha no eixo de prevenção, realizada a muitas mãos, e que busca conscientizar a sociedade como um todo sobre o tema.
Fonte: TST